Reitoria da UFRN sedia reunião sobre Constelação Potiguar de nanossatélites.

Reitoria da UFRN sedia reunião sobre Constelação Potiguar de nanossatélites.

Autor: Por: Matheus Cândido e José Henrique Fernandez. - Puclicado em: 26/07/2024

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No dia 7 de junho passado, a reitoria da UFRN sediou a apresentação do Projeto Constelação Potiguar, com o objetivo de exibir ao reitor, Daniel Diniz, e a todo o Comitê de parceiros reunidos na sala de reunião dos Colegiados Superiores da universidade, o estágio atual do projeto, acompanhado de discussões técnicas para o avançar do programa.
O encontro contou com a participação de representantes de quase todos os membros do consórcio formado para tornar possível a construção e o lançamento de uma constelação composta por 12 nanossatélites do Rio Grande do Norte. “O que vocês já conseguiram avançar é impressionante”, pontuou o reitor.
O professor Moisés Souto, coordenador do Centro de Competências de Soluções Livres (CCSL/IFRN/Natal), apresentou o projeto e o "estado da arte" dos estudos. "É um trabalho que a gente vem desenvolvendo há 10 anos. Coleta de dados ambientais o INPE faz desde os anos 80. O que a gente está mudando é a escala e as dimensões do trabalho". Ele também destacou que "Nós já temos tecnologias consolidadas que podem ser embarcadas, aglutinadas e resultarem numa constelação de nanossatélites".
Sob coordenação do coronel reformado da Força Aérea Brasileira, e ex-diretor do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), Maurício Alcântara, o projeto conta com parcerias que incluem PAX | RN, o INPE, o IFRN, a Agência Espacial Brasileira (AEB), a UFRN, a UFERSA e a UERN. Graças a estes parceiros, o projeto resultará em diversas colaborações, não só para o estado do RN, mas para todo o Nordeste, fomentando profissionais na área de nanosatélites e contribuindo para a economia, o avanço tecnológico e científico e monitoramento da região.
O projeto tem como missão implementar, gradualmente, uma constelação de 12 satélites de pequeno porte, chamados de nanossatélites. Esses dispositivos orbitais repassarão informações para uma rede de terminais de plataformas de coleta de dados (PCD's), que estarão em áreas pré-determinadas. Todas as informações serão encaminhadas para um único ponto, que será em Natal, RN, em uma estação de recepção central terrestre. Os nanossatélites irão desenvolver um papel de monitoramento em vários setores, seja na área ambiental ou de segurança pública. Os dados têm a característica de serem em tempo real, compatíveis em APTs, relatórios de gráficos de variáveis, entre outros.
Os nanossatélites serão produzidos pelo PAX, um projeto colossal que integra diferentes setores sociais. A Constelação Potiguar tem um plano de implementação para os próximos seis anos, com um orçamento total previsto de R$36 milhões. No primeiro ano, está prevista a aplicação de R$3 milhões, no segundo ano, um investimento de R$8 milhões e o restante sendo distribuído ao longo dos demais 04 anos. É a ciência e a tecnologia aeroespaciais dando norte para o Rio Grande!

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